segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Discoporto de Barra do Garças/MT





Esta semana eu fui conhecer o Discoporto na cidade mato-grossense Barra do Garças. Confesso que fiquei muito curiosa quando vi uma placa indicando o local. Imaginei um tipo de aeroporto, bem espaçoso e em forma circular para os pousos de discos voadores.  O discoporto fica na Parque Estadual de Serra Azul, e para entrar lá os guardas anotam a placa do carro e o RG do condutor. Há uma placa muito interessante com as normas de uso. Entre as permissões estavam: respirar o ar puro, contemplar o pôr do sol, conversar com duendes e ver discos voadores.
Infelizmente não avistamos nenhum duende para ao menos tentar puxar conversa com eles, e quanto aos discos voadores, só vimos esse aí que fotografei, feito de chapas de aço e que divertiu bastante as crianças.
O Discoporto foi criado por Valdon Varjão, na época vereador. O seu objetivo era incentivar o turismo e chamar a atenção e no seu projeto original haveria uma pista de pouso  de cinco hectares (como imaginei antes) para discos voadores, só que isso não saiu do papel. Varjão morreu aos 84 anos em Cuiabá sem ver seu projeto concretizado, mas agora para a Copa de 2014, há um novo projeto com a construção de um teleférico que sairá do Porto do Baé com destino ao Discoporto.
Segundo pesquisei a ideia de Varjão surgiu por ser a Serra do Roncador um local de muitas lendas e mistérios, como por exemplo o desaparecimento do Coronel Fawxett. Esse coronel veio para a Serra em busca da cidade perdida de Atlântida e desapareceu nessa busca. Uns dizem que ele afinal encontrou a cidade e outros que ele foi morto pelos indios. Essa historia da busca de Atlântida achei muito estranha, mas segundo os "entendidos" é que a Serra do Roncador e a civilização inca estão no mesmo paralelo 16. Não vou questionar nada, afinal desconheço totalmente esse tipo de assunto. O fato é que a cidade é conhecida como santuário místico e metafísico e possui diversas comunidades esotéricas lá instaladas.

Bem próximo ao Discoporto, fica o mirante do Cristo. Ele tem dois acessos. Um deles é uma escada imensa que pelo que soube tem 1400 degraus. Eu não os contei, sequer vi a escada. Fui pelo outro acesso: uma estrada de terra que foi bem até certo ponto. Mais ou menos a um quilômetro de distancia deixamos o carro estacionado e continuamos a pé. Mas valeu a pena. A vista lá do alto é maravilhosa.





De lá se vê os Rios Garça e o Araguaia, que é o principal da região e o divisor natural dos estados de Mato Grosso, Goiás e Tocantins.

Por essa mesma estrada ao Cristo, há o acesso a cachoeira, mas já estávamos cansados demais para visitá-la, quem sabe numa próxima!

Valeu Barra do Garças!







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